abril 24, 2023

Lula pede desculpas sobre fala que diz que pessoas com transtornos mentais têm “desequilíbrio de parafuso”

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi as redes sociais neste último sábado (22) para se desculpar por uma declaração feita na última semana.

Durante uma reunião em Brasília com ministros e governadores, para tratar de ações para prevenir a violência nas escolas, Lula disse que pessoas que possuem problemas mentais têm “desequilíbrio de parafuso”.

“A OMS sempre afirmou que na humanidade deve haver 15% de pessoas com algum problema de deficiência mental. Se esse número é verdadeiro, e você pega o Brasil com 220 milhões de habitantes, significa que temos quase 30 milhões de pessoas com problema de desequilíbrio de parafuso. Pode uma hora acontecer uma desgraça”, disse.

Pelo Twitter, o presidente se desculpou, e afirmou que “não devemos relacionar qualquer tipo de violência a pessoas com deficiência ou pessoas que tenham questões de saúde mental”.


Destaco esse acordo também pois gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada, durante reunião sobre violência nas escolas. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir.

— Lula (@LulaOficial) April 22, 2023
Como presidente de um país com uma grande parcela da população de PCDs, estou disposto a aprender e fazer o possível para que todos se sintam incluídos e respeitados. É assim que avançamos enquanto pessoas, país e sociedade.

— Lula (@LulaOficial) April 22, 2023
“Gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir. Quero me retratar com toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual, com pessoas com questões relacionadas à saúde mental e com todos que foram atingidos de alguma maneira por minha fala”, disse.

“Não devemos relacionar qualquer tipo de violência a pessoas com deficiência ou pessoas que tenham questões de saúde mental. Não vamos mais reproduzir esse estereótipo. Como presidente de um país com uma grande parcela da população de PCDs, estou disposto a aprender e fazer o possível para que todos se sintam incluídos e respeitados. É assim que avançamos enquanto pessoas, país e sociedade”, completou.

Fonte: CNN