dezembro 08, 2023

RN faz 4 transplantes de coração em 2023 e zera fila de espera pelo órgão

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Segundo o Hospital Rio Grande, transplante de terça-feira ocorreu bem e dentro do planejado. Foto: Assecom/Hospital Rio Grande

O Rio Grande do Norte realizou nesta semana o quarto transplante de coração esse ano e o sexto desde a retomada dessas operações em 2022. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), a única pessoa que estava aguardando na fila foi o paciente que recebeu essa semana, agora a fila de espera está zerada.

O quarto transplante desse ano ocorreu na terça-feira 5 no Hospital Rio Grande, em Natal. Conforme informações do hospital, o transplante ocorreu bem e dentro do planejado. A unidade hospitalar ressaltou que as primeiras 48 horas são fundamentais e que a equipe segue acompanhando o paciente. A sala cirúrgica contou com o trabalho de cerca de 15 profissionais.

No dia do transplante, os agentes de mobilidade da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) fizeram uma escolta para garantir um deslocamento seguro e eficiente do órgão vital. A partida foi da Base Aérea de Parnamirim e em direção ao hospital.

No total de transplantes de órgãos sólidos em 2023, o Rio Grande do Norte realizou 38 procedimentos, entre coração, rim, pulmão e fígado. No Brasil, até setembro foram um total de 6.622 de transplantes.
Investimento no Sistema Nacional de Transplantes

Em novembro, após revisão do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot), o Ministério da Saúde liberou R$ 56.364.215,01 para melhoria da capacidade de atendimento dos centros transplantadores do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os recursos vão ampliar o orçamento destinado a transplantes de órgãos e de medula óssea, de forma progressiva, podendo os centros transplantadores receberem acréscimo financeiro de 40% a 80%, conforme novos indicadores de volume, qualidade e segurança.

Segundo o Ministério da Saúde, a revisão do programa, instituído em 2022, mostrou falhas nos indicadores, metodologias e métodos estabelecidos anteriormente, e “tais problemas poderiam impedir o aporte adequado de fundos aos serviços”, informou a Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes, por meio de nota.

As Centrais Estaduais de Transplantes e a Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes serão os órgãos responsáveis por monitorar, a cada ano, os serviços dos centros transplantadores que atuam no SUS.

As avaliações dos procedimentos poderão ainda impactar na classificação dos centros de transplante, conforme os processos de assistência passem por melhorias e haja avanços tecnológicos que justifiquem novas revisões nos indicadores e metas.

Fonte: Agora RN