março 20, 2024
Cães farejadores detectam cheiro de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró em morador de Baraúna (RN)
Nenhum comentário | Deixe seu comentário.Buscas por fugitivos de Mossoró estão concentradas na zona rural de baraúna — Foto: Iara Nóbrega/Inter TV Costa Branca
Cães farejadores usados pela força-tarefa detectaram nesta terça-feira (19) o cheiro dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró em um homem na zona rural da cidade de Baraúna (RN), onde as buscas têm se concentrado. A informação foi confirmada ao g1 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quarta-feira (20).
O homem foi interrogado pelos policiais da força-tarefa e negou qualquer envolvimento com os foragidos. Ele não foi preso.
Deibson Cabral e Rogério Mendonça fugiram do presídio federal no dia 14 de fevereiro. Nesta quarta-feira, a força-tarefa entrou no 36º dia de caçada aos dois fugitivos.
Os dois foragidos foram vistos pela última vez no dia 3 de março, quando invadiram um galpão agrícola em Baraúna e agrediram um homem. No dia 12, os cães farejaram presença humana na zona rural da cidade.
Na terça-feira (19), a força-tarefa prendeu, também em Baraúna, um homem flagrado com duas armas de fogo e carregadores de munições. Segundo o Ministério da Justiça, no entanto, a prisão não tem relação com a investigação sobre a fuga de Deibson Cabral e Rogério Mendonça.
Em visita a Mossoró no dia 13 de março, o ministro Ricardo Lewandowski informou que pelo menos 500 agentes de segurança pública continuam procurando pelos foragidos nas cidades de Mossoró e Baraúna.
Nesta quarta-feira (20), o Ministério da Justiça prorrogou por 10 dias o uso da Força Nacional na operação realizada no interior do Rio Grande do Norte. A autorização inicial foi concedida no dia 19 de fevereiro.
A fuga
Rogério e Deibson fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas. Os dois presos, originalmente do Acre, estavam na unidade desde setembro de 2023 e são do Comando Vermelho.
Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).
Fonte: g1