abril 11, 2024

Chiquinho Brazão: Três deputados do RN votaram contra manter prisão do suspeito de mandar matar Marielle

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Girão, Paulinho e Sargento Gonçalves votaram para soltar Chiquinho Brazão - Foto: Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados manteve a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso no dia 24 de março sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

Foram 277 votos favoráveis, 129 votos contrários a prisão e 28 abstenções.

Da bancada de deputados do RN, três parlamentares votaram contra a manutenção da prisão: General Girão (PL), Paulinho Freire (União Brasil) e Sargento Gonçalves (PL). Votaram a favor de manter o deputado preso: Benes Leocádio (União), Fernando Mineiro (PT), Natália Bonavides (PT) e Robinson Faria (PL). O deputado João Maia (PP) se absteve.

Veja como votou a bancada do RN:


Para manter a prisão preventiva, eram necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos). O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi referendada pela 1ª Turma do STF.

O Plenário acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado. O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.