novembro 01, 2024

Lula diz que Kamala é melhor para os EUA: ‘Estou torcendo’

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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Kamala Harris. Foto: Reprodução/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (1º), que uma vitória da candidata Kamala Harris nas eleições dos Estados Unidos (EUA) representa um caminho mais “seguro para fortalecer a democracia”.

“Eu acho que com Kamala Harris é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia, é muito mais seguro. Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu mandato fazendo aquele ataque ao Capitólio. Uma coisa que era impensável acontecer nos Estados Unidos, porque os Estados Unidos se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia. E esse modelo ruiu”, disse.

Lula deu a declaração durante entrevista ao canal de televisão francês TF1, nesta tarde. O petista alegou que evita dar palpite sobre as eleições em outros países, mas que, como “um amante da democracia”, torce por uma vitória democrata.

“Nós, agora, temos o ódio destilado todo santo dia. Temos as mentiras destiladas todo santo dia. Não apenas nos Estados Unidos, mas na Europa, na América Latina, em vários países no mundo. É o nazismo e o fascismo voltando a funcionar com outra cara. E como eu sou amante da democracia, acho a democracia a coisa mais sagrada que nós conseguimos construir para bem governar os nossos países, eu, obviamente, fico torcendo para a Kamala ganhar as eleições”, seguiu.

O pleito norte-americano começam oficialmente na próxima terça-feira (5). A democrata, atual vice-presidente de Joe Biden, disputa a Casa Branca com o ex-presidente Donald Trump.

Fonte: g1

novembro 01, 2024

Governo Lula reage a provocações de Maduro e se diz surpreso com ‘tom ofensivo e ataques pessoais’

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Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Agência Brasil

O governo Luiz Inácio Lula da Silva rompeu o silêncio nesta sexta-feira, dia 1º, e reagiu à série de provocações do regime do ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, ao presidente brasileiro e integrantes do Palácio do Planalto e do Itamaraty. Por meio de nota, o governo Lula se disse surpreso com o “tom ofensivo” contra o País e seus símbolos nacionais, adotado por Maduro e seus asseclas do chavismo.

“O governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais”, disse o comunicado, divulgado pelo Itamarty.

“A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo.”

A reação ocorre depois de forças de segurança da Venezuela publicarem nas redes sociais uma montagem com a silhueta de Lula, com o rosto na penumbra, e a bandeira do Brasil ao fundo. A imagem veio com o aviso: “Quem se mete com a Venezuela se dá mal…”

Postagem no perfil da Polícia Bolivariana da Venezuela com silhueta de Lula diz ‘Quem se mete com a Venezuela se dá mal’. Foto: Reprodução/Instagram

Leia abaixo a íntegra da nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores
O governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais.

A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo.

O Brasil sempre teve muito apreço ao princípio da não-intervenção e respeita plenamente a soberania de cada país e em especial a de seus vizinhos.

O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho.

O governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo.


Fonte: Estadão

novembro 01, 2024

Inelegível, Bolsonaro minimiza potencial de Tarcísio e diz sobre 2026: 'O candidato sou eu'

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em entrevista à revista Veja que só ele no campo da direita teria chances de vitória na eleição de 2026 ao Palácio do Planalto, quando o presidente Lula (PT) poderá disputar a releeição.

"Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema, o Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu."


Bolsonaro foi condenado e declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, portanto não poderá disputar a próxima eleição presidencial. Ele, porém, trabalha por uma anistia no Congresso ou por ações no STF (Supremo Tribunal Federal) e no TSE.

"Eu pretendo disputar 2026. Não tem cabimento a minha inelegibilidade (...) As alternativas são o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar candidatura e o TSE que decida. Não sou otimista, sou realista, estou preparado para qualquer coisa."

O plano de Bolsonaro pode atrapalhar qualquer iniciativa do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, de se colocar como pré-candidato ao Planalto em 2026.

Tarcísio é governador em primeiro mandato e pode disputar a reeleição em SP. Caso decida disputar a Presidência, precisaria deixar o governo em março de 2026 e, fora do cargo, esperar numa espécie de "banco de reservas" até que todos os recursos de Bolsonaro se esgotassem, a poucas semanas da eleição.

Na mesma entrevista à Veja, Bolsonaro mais uma vez escanteou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro de uma disputa nacional. "A Michelle deve concorrer ao Senado pelo Distrito Federal, tem grande chance de se eleger. É o plano ideal para ela."

Além de ter sido declarado inelegível pelo TSE, Bolsonaro foi indiciado neste ano pela Polícia Federal em inquéritos sobre as joias e a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.

Bolsonaro também é alvo de outras investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Parte dessas apurações está no âmbito do inquérito das milícias digitais relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e instaurado em 2021, que podem em tese resultar na condenação de Bolsonaro em diferentes frentes.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Fonte: www.msn.com